sábado, julho 15, 2006

SPORTS DAY


Foi ontem.

Fui lá ter com o Diogo, e resolvi ir a pé, porque é só subir a rua e uma escadaria.

Estava convencida que era na praça, em frente da escola, que é bem grande.

Chegámos lá acima, a deitar bofes pela boca, e não vimos ninguém.

- Será que é do outro lado?

Eu explico. Quando chegamos ao fim da rua, temos uma escadaria para a direita, que dá para um dos lados da praça, e outra para a esquerda, que dá para o outro lado.

Descemos os intermináveis degraus e voltámos a subir outros tantos.

- Vá, filho, despacha-te!

O Diogo, coitado, só dizia que estava cansado.

Chegámos cá acima e... a mesma cena.

Ninguém.

- Mas que raio... ?

Telefonema para a escola.

- I'm looking for the sports day in the Common, where are they?

Afinal era na escola preparatória, que ficava... do outro lado da praça! Aquele de onde viéramos!

- Diogo, temos de voltar...

Descer a escadaria, voltar a subir a outra, andar mais uns metros...

Lá chegámos... de língua de fora.



Estava muito sol. Uns minutos depois de nos sentarmos tivémos de fugir para a sombra, que era minúscula. O que vale é que os bifes preferem ficar a torrar ao sol!

O Diogo estava chateado, queria ir para o pé do David, queria andar nas bolas saltitantes, queria segurar nas colheres de pau e nas bolas espalhadas no chão, queria água, queria sentar-se, queria levantar-se... mesmo assim portou-se bem.

No fim tivémos de voltar à escola para ir buscar a roupa e a mala do David. O Diogo estava apertado de xixi e tivémos de correr.

Voltámos, fomos comprar sumos e sentámo-nos no parque um bocadinho a descansar. O David juntou-se aos amigos e à bola. O Diogo disse que lhe doía a barriga.

- É cócó?
- Xim...

Chamar o David, que não queria vir. Enfiei-lhe o saco da ginástica na mala, porque já estava com o saco do pão na mão e com a minha mala, que pesa sempre toneladas.

Uma birra enorme, porque o saco assim ficava muito pesado e ele não conseguia andar.

Uma choradeira a todos os decibéis pelo caminho todo. Deitou-se para o chão a dizer que não conseguia andar e aos gritos. Eu também fiquei rouca de berrar com ele para que parasse com aquilo.

Depois cheguei a casa e tinha quase 4 kilos de carne picada para cozinhar!

Vocês estão a pensar que devo ser louca, mas ainda não: o que aconteceu foi que o fulano do talho enganou-se... e em vez das 700g que eu pedi, deu-me 3,5 Kg!

E como é que eu não reparei? É que não fui eu que fui às compras... Mas escrevi um papel com tudo explicadinho e com as quantidades respectivas...

Ainda pensei em congelar, mas um telefonema para o conselho materno desaconselhou-me tal: a carne picada não se conserva muito tempo congelada. O melhor era congelar cozinhada.

Ora bem, desde as 5 da tarde na cozinha: fiz almôndegas, arroz, jantámos por volta das 7, e depois ainda refoguei ligeiramente o resto da carne com cebola e alho, para depois congelar... e acho que só saí da cozinha para aí às 9, 9.30... já não me lembro, sinceramente.

Deve ser por isso que hoje estou com uma preguiça tal que acabei por cumprir a ameaça que lhes fiz à mesa: não saímos de casa.

Mas eles andam contentes e aos pulos... é o que interessa!

1 comentário:

Alex disse...

hehehe

És demais.
BOLONHESA PAPU! CONGELADA!!!

:)))