quarta-feira, dezembro 03, 2008

Coisas misteriosas

Não, esperem lá, estou a brincar.
Quer dizer, o que escrevi não deixa de ter a sua lógica.
O que acontece é que prefiro os mistérios.
Um mistério é das coisas mais bonitas que há. O desconhecido, aquele de quem temos tanto medo, é o maior fascínio que conheço. É isso que me desperta a imaginação e o interesse.
Eu até já andava a tirar fotografias e a ver os tais fantasmas. Mas não acreditava piamente que fossem fantasmas, claro.
Achava que estava a descobrir qualquer coisa de novo, de inexplicável.
Se a minha fé me levasse a crer que aquelas bolinhas verdes e brilhantes eram fadas e anjos, se até escrevesse livros sobre isso (porque há quem escreva!), se estivesse certa e não tivesse dúvidas nenhumas de que andam por aí os tais espíritos a proteger-nos, acho que me desinteressava. Não sei, perdia a piada.
O que me andava a entusiasmar era, precisamente, a falta de certezas, a dúvida, o mistério.
Quando conhecemos uma coisa, ela perde o interesse.
Foi exactamente isso que me aconteceu quando li a tal explicação científica.
Preferia não saber, e continuar a maravilhar-me com aquelas bolas de luz, e a pensar, o que será isto?

(Mas também não deixa de ser verdade que simpatizo mais com as explicações animistas do que com as científicas.)

1 comentário:

Edelweiss disse...

Conclusão: o mundo está cheio de pó!