terça-feira, dezembro 08, 2009

Imaginarium

Estamos, eu e o Diogo, com umas borbulhas esquisitas. Não são tantas que me preocupem de facto nem tão poucas que passem despercebidas. Nem sequer são do mesmo género. As minhas talvez sejam picadas de algum insecto desconhecido, as dele alguma coisa que ande a comer. Mas o quê, santo Deus? Será que anda a comer ovo a mais? Talvez. Será do stress da mudança? Lembro-me daqueles quadros que referem os níveis de stress associados a acontecimentos vários. Os níveis mais elevados estão associados a acontecimentos como a morte de um ente querido, o nascimento de um filho, e a mudança de casa anda lá perto, acho. Estas racionalizações ajudam bastante a justificar a nossa ansiedade e a não nos sentirmos nem fracos nem idiotas. Sim, porque não há nada pior do que sofrer de males imaginários. A imaginação quer-se para coisas mais (f)úteis, não é assim?

(pois eu gosto de inventar enredos, embrenhar-me em angústias, enredar-me em teias de mágoas e de enganos, imaginar-me noutra pele a sofrer e a sorrir dentro dela. Não, não sofro de males imaginários. Sofro de males inimagináveis.)

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