quarta-feira, março 10, 2010

Eu queria ser um iReporter

mas não percebo nada daquela porcaria e nem me apetece mandar um email a perguntar como se faz para publicar a notícia que lá tenho guardada há semanas porque quase de certeza que não me vão responder, assim como não me responderam se é possível colocar este blogue na lista e também não vão responder à minha tentativa de publicar um conto na revista (se me enganar eu depois digo). A notícia é para ilustrar a fotografia abaixo.

Livros a 3D

Nas escolas primárias, em Londres, não se fazem ditados para contar os erros. Fazem-se livros. Há livros, muitos livros nas escolas. As crianças são as primeiras a interessar-se pela leitura, porque as histórias lhes despertam interesse. A escrita desenvolve-se fazendo. Construindo livros cheios de desenhos de todas as cores, traços com vida própria, palavras desenhadas para fora dos limites, algumas em espelho, e erros. Estes não se assinalam a vermelho, são o caminho da aprendizagem de mãos dadas com o prazer de fazer algo com as mãos, de construir, de descobrir, de explorar. As crianças aprendem quando a sua capacidade de criar é valorizada e integrada nos conteúdos dessa aprendizagem. Quando se sentem apreciadas. Quando vêem trabalhos seus expostos nas paredes e dispostos nas prateleiras, lado a lado com o orgulho que a escola lhes alimenta nesse gesto. Quando os agentes educativos não têm medo de elogiar, não vão os miúdos ficar convencidos de que a vida é um mar de rosas. A vida é um mar que se navega com vontade e com prazer.

2 comentários:

Alex disse...

A escrita, assim como outras coisas, desenvolve-se com amor, com prazer, com muitas tardes passadas no silêncio da esplanada em pleno Verão a dar asas à imaginação. Adoro esses livros, eu chamo-lhes cadernos e temos 2 cheinhos cheinhos de histórias inventadas.

papu disse...

:)