A frases curtas e grossas com stupid e dumb à mistura, seguem-se choros sentidos e com toda a força dos decibéis, como se as palavras tivessem facas que se lhes espetassem na carne.
Eu às vezes já não os posso ouvir e passo-me dos carretos.
«Que disparate, pára de chorar! Não faz mal! Deixa lá, não ligues ao que ele diz!»
Mas depois penso
que estupidez! Então as palavras não magoam? Às vezes (quase sempre!) mais do que uma chapada ou um murro? Não o sabemos tão bem, não o sentimos todos os dias na pele?
e pronto. Tragam-me uma dose reforçada de paciência. E às vezes dava jeito também um algodãozito para os ouvidos. Pois.
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