E do barro faço vida, faço alma, faço história. E das mãos faço velas, faço barcos, faço janelas. Do barro faço mãos ávidas de sonhos e de viagens. Das mãos faço um arco e uma sombra de solidão. Do barro faço aves de rapina em voos rasos e certeiros. Nas mãos guardo os olhos da terra e os teus cheiros. Do barro invento o chão. E na terra verto as minhas pegadas, água, lá onde o rio abraça o mar e o mundo acaba.
3 comentários:
e eu gosto das tuas mãos.
e eu gosto dos teus textos!
:-)
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