Quanto à escola

é difícil de descrever a emoção de ver os trabalhos deles, um livro e um castel-book feitos pelo Diogo, com desenhos e palavras, e ouvir dizer que ele já lê, está sempre muito atento e interessado, sabe sempre o que tem a fazer, respeita as regras e coopera com os outros. Quanto ao David, o professor dele deste ano é de poucas palavras, muito bom comportamento, continua a fazer progressos espetaculares, principalmente na matemática, nenhumas queixas a apontar. Vimos um livro feito por ele sobre a viagem a Wrotham, com desenhos e todas as actividades bem explicadinhas, uma electric-box que ele construiu, com instruções, e uns desenhos de uma cadeira que, não é para me gabar, mas estão muito bons. Acho que ele tem jeito para o desenho. Mas o mais engraçado é que, olhando para os dos colegas, diria o mesmo. Com os desenhos do Diogo e dos meninos da sala dele passa-se a mesma coisa, parecem de crianças mais velhas; e eles em casa não costumam fazer desenhos assim. Acho que é a escola, que puxa pelos talentos como deve ser. E não julguem que estou a exagerar nos adjectivos, porque é mesmo assim que eles falam, com estas palavras (estou babada, mas os professores também).