Fome de livros

Uma das coisas mais irritantes de viver longe de Portugal é não poder comprar livros (em português, como é óbvio). Ou melhor, poder até posso, mas só o que pago em portes tira-me logo a vontade. Já para não falar dos atrasos do correio ou dos misteriosos desaparecimentos que às vezes acontecem.

É bestialmente frustrante estar a ver livros que saíram há pouco ou aqueles que estou à espera que saiam através de alguns sites e depois saber que não posso entrar numa livraria para comprá-los. Então eu que sempre gostei de entrar nas livrarias e perder-me a ver livros, mesmo que saísse de lá sem ter comprado nenhum. Quem me tira o prazer de ir a uma livraria pegar em livros, abri-los, cheirá-los, ler uma ou outra página e ficar a salivar por mais, tira-me tudo.

Pronto, já desabafei.

(Aqui às vezes também entro nas livrarias e tento fazer o mesmo, mas, caramba, não é a mesma coisa! Já para não falar que a livraria de jeito mais próxima fica a umas boas milhas de distância.)