Os peixes são criaturas esquisitas, benza-os deus. A gente nunca percebe o que vai naquelas cabecinhas de alfinete. Ora estão histéricos que até parece que snifaram coca, ora ficam paradões, corpo na vertical, cabeça para cima, boca de fora, como mortos. Só a boquinha e os olhinhos mexem. Será que a criatura está com fome, comeu de mais, está doente, deprimida, passou-se dos carretos, está moribunda, quase a sufocar, à beira de um colapso ou aquilo é só um exercício de yoga? Impossível dizer. Mas que é esquisito, é.
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