sábado, maio 15, 2010

Banal

Dormir doze horas e acordar com o peso dos sonhos ainda nos ombros. O peso de restos do cansaço de outra vida. Compreender que o esquecimento nasceu da vontade de crescer, de mudar, de ser outra; da vontade de dormir um sono de séculos e acordar para uma vida nova. Onde nos ombros só pesasse uma espécie de sofrimento banal.

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