sexta-feira, setembro 30, 2011

Personal fiction

Eu sou uma personagem de ficção. Inventei-me. Recriei-me. Não tinha idade suficiente para ver o que de bom e precioso tinha dentro de mim. As crianças são incapazes de reconhecer o mal à sua volta, sentem-no nas entranhas. O mundo ao seu redor é o seu mundo, o interior. Não gostei do que vi. Era demasiado feio, sinistro, cruel, terrível. Quis ser outra, portanto. Renascer. E inventei-me. O resto, podem adivinhar. É muito mais fácil, muito mais aliciante, viver na fantasia, do que na realidade.

A realidade, porém, cobra. E com juros.

4 comentários:

Isabel Metello disse...

Papu, não se autoflagele tanto, que ainda dá cabo de si. Se se sente assim tão horrível por dentro, tente fazer yoga, meditação, mergulhar no mar, andar calçada na areia do mar, rezar, fazer algo de bom pelos outros, sei lá, não opte pela negatividade, pois se pensa que o Céu lhe Vai Cair na cabeça este cai mesmo...

Isabel Metello disse...

Eu disse calçada? Era descalça...sorry. Muita força e autoestima- há um exercício óptimo - o espelho, repetindo a si própria que não é nada disso.

Isabel Metello disse...

Quanto à metáfora banqueira, lembrei-me um pouco do Banqueiro Anatrquista do Pessoa, mas agora mudando de assunto :) todos nós temos uma conta bancária com Deus, com créditos, quando agimos pelo Bem e por Princípios, com Emoções Positivas; (b) com débitos, pelo seu oposto...sabe quando é que vê o saldo? Quando aquilo que disse de forma telegráfica acontece- a cobrança é em forma da Lei do Boomerang. Repare, o ex. que deu de um mentiroso compulsivo, as suas historietas da treta até podem ir tendo audiências, até um dia, pois Há Um Ser que Vê Tudo e perante o qual não há cá distorções- o que é é...Vá força nessa luta pela automestima e pela literacia anímica! Abraço cósmico :)

Guida disse...

Ainda vais para à IURD!! O melhor é escolheres outra que essa fica cara, obriga ao pagamento do dízimo!! LOlOLO!