Como se o vento
E a chuva
Soubessem a sal.
Nasce-me o sol por entre os dedos
E dos lábios escorrega a malícia
Sumarenta
De uma uva.
Estico os braços
Na preguiça
Felina e dormente
Do meu ventre.
Solto os lírios dos cabelos
E novamente
A chuva enche os rios
Caudalosos
Dos meus medos.
E a chuva
Soubessem a sal.
Nasce-me o sol por entre os dedos
E dos lábios escorrega a malícia
Sumarenta
De uma uva.
Estico os braços
Na preguiça
Felina e dormente
Do meu ventre.
Solto os lírios dos cabelos
E novamente
A chuva enche os rios
Caudalosos
Dos meus medos.
1 comentário:
[um vento que se toca,
como se fossem os dedos, pequenos traços de tecido, já versos completos entre ventos]
um imenso abraço,
Leonardo B.
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