Há muitos anos atrás, morria-lhe um amigo, e a vida nunca mais foi a mesma. Um amigo daqueles que, se hoje estivesse vivo e ainda que não se vissem há anos, a conheceria por inteiro. Amigos desses são raros, mas existem: sabem quem somos, conhecem-nos por dentro e por fora, não precisam de justificações nem de pedidos de desculpa, e estão sempre connosco, ainda que a última vez que nos tenhamos visto tenha sido há mais de 20 anos. Amigos desses não morrem. Nunca os deixaremos morrer.
1 comentário:
Profundo. Assim é a verdadeira amizade. A partida não quer dizer esquecimento. Preservar a amizade e lembrar o amigo que partiu. Assim percebemos a pessoa que tu és, Papu
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