segunda-feira, abril 17, 2006

MAS O MAIS ESTRANHO


é que quando faz anos que partiste
faz também
anos que nasceste.

E tenho a certeza de que isso te faz soltar uma gargalhada
seja lá onde estiveres.

Lembras-te como te rias
quando vias alguém cair ao chão?

Achavas que não havia nada mais ridículo (risível)
do que uma pessoa que não se segura nas próprias pernas!

Sabes que foi o teu riso que me salvou?
Sempre te recordei triste,
basta.

A dor não morre
mas nós morremos, um dia.

Quando morrer a última pessoa que se lembra de nós.
Até lá, estamos vivos
e bem vivos :)

3 comentários:

S disse...

Linda homenagem...

Verdade bem verdadeira, a escrita nas últimas 3 frases...

S

Anónimo disse...

Há dores diferentes.
Há dores que ... não me consigo imaginar a tê-las ... nem sei que força sobrará um dia ...

mas deve doer muito, tanto ...

Um abraço a ti Papu
e um abraço à Sofes

Spitfire disse...

Adorei a imagem... arrepiei-me com o texto (aquele arrepio que se sente quando alguém diz as palavras que queriamos dizer... obrigado papu)