Encontro no chão do quarto as blow pens, que eles estão proibidos de usar sozinhos (devido a uso indevido, como por exemplo, nas paredes do quarto, nas cabeças de cada um e nos lençóis da cama) e que estão encafuadas lá no cimo do armário do quarto deles, onde só o David chega se se puser em cima da cama. Reacção imediata:
«David, o que é isto? Como é que isto veio cá parar abaixo???»
O David faz ar de espantado e nega.
Eu olho para o Diogo, que está deitado na cama a olhar para mim com o ar mais inocente deste mundo.
«Diogo?»
Resposta da criatura:
«Mas eu não chego aí... O David é que chega!»
Respiro fundo.
«Sim, tu não chegas aqui, por isso como é que chegaste?»
«Mas eu xou piquenino! Eu não chego aí!», insiste ele.
«Diogo, como é que fizeste? Diz à mãe, não mintas, senão a mãe fica zangada!»
«Eu... eu... eu chiguei com a cadêla...»
«Com a cadeira?! Mas como com a cadeira?»
«Com a cadêla em xima da cama...»
Aiaiaiaiaiaiai a minha vida!
1 comentário:
Ui...
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