«Quando aterrámos neste país cinzento, o tempo passou a andar de outra maneira. As coisas tornaram-se mais lentas, sentidas ao pormenor, como se os sentimentos se tivessem desdobrado e enchido a dimensão do espaço à nossa volta. A primeira coisa que senti foi a falta do sol. Lembro-me que só o vi espreitar, timidamente, atrás de uma nuvem escura e pesada para aí uma semana depois de ter chegado (...)»
Faz hoje 4 anos, pois, parece que sim (é um bocado obsessiva, esta mania de recordar as datas).
1 comentário:
Sei o que sentes: vai fazer em Janeiro seis anos que saí de Portugal. Impossível não recordar a data em que a vida mudou totalmente (para sempre?).
Enviar um comentário