Mudei o título do post de baixo, porque agora é que escrevo sobre o regresso. Ou os regressos. São quase cinco da tarde e a noite já se deita sobre os telhados. A última luz do dia a demorar-se no cinzento do céu. A hora mudou e daqui a poucos meses as noites vão entrar pelos dias sem pedir licença, levando-nos a tarde para um território longínquo. É o regresso ao inverno, que é longo e escuro a norte do hemisfério norte.
Ainda há pouco regressei do verão. Da Lisboa prenha de sol. Do calor alentejano. Do calor humano com que fomos recebidos em Avis. Mas acerca disso escreverei com mais detalhe. Por agora queria só mesmo dizer que vim de lá de coração cheio. E também de Leiria e da Arquivo.
Entretanto, a luz desmaia no céu, quase engolida pela noite. Passam sete minutos das cinco da tarde.
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